Origem do nome
DORCAS é uma personagem bíblica do Novo Testamento que vivia em Jope. Era famosa por, apesar de sua pobreza, ajudar os necessitados. Dorcas tinha uma preocupação e dedicação muito forte com os pobres daquela cidade, ao ponto de costurar túnicas e vestidos para as viúvas.
A Bíblia diz que, quando ela morreu, ela foi ressuscitada por Simão Pedro. (Atos dos Apóstolos 9.36 -39).
Ministério fundado em maio de 1994, por Tereza e Arminda, hoje conta com 20 voluntárias.
Objetivos do grupo
Confecção e doação de enxovais para bebês de mães carentes.
Doação de 200 enxovais/ano.
Falar sobre a Palavra do Senhor e cuidados básicos as mães.
Oração e louvor ao Senhor
O Grupo DORCAS procura fazer o que está narrado em Mateus 25.35 "tive fome, e me deste de comer; tive sede, e me destes de beber; ...estava nu, e me vestistes; ... preso, e fostes ver-me...”.
A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE) é um setor de trabalho da Igreja de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) que congrega grupos de mulheres nas Comunidades; são grupos de voluntárias que colocam seus dons e talentos em benefício do próximo.
No Brasil o primeiro grupo foi formado em 1899 na cidade de Rio Claro, estado de São Paulo. A OASE como grupo estruturado de mulheres, é o maior da América Latina, com mais de 1.200 grupos espalhados pelo país, e mais de 40.000 mulheres envolvidas neste trabalho voluntário.
A OASE tem um distintivo; tem seu hino oficial - Jesus Cristo é Rei e Senhor..., na Bíblia, Salmo 100 o seu versículo oficial - Celebrai com júbilo ao Senhor..., e no estatuto e regimento interno, os objetivos que visam proporcionar o bem estar físico, da alma e do espírito de suas integrantes.
O tripé - COMUNHÃO, TESTEMUNHO E SERVIÇO, é a base de todo trabalho realizado pelas senhoras da OASE.
Na Comunhão a Palavra do Senhor traz conforto e orientação;
No Testemunho está a obra redentora em Jesus Cristo que morreu e ressuscitou e vai voltar e nesta certeza as mulheres se alegram e choram juntas, louvando e orando ao Criador;
No Serviço as mulheres aprimoram a própria vida, melhorando o meio em que vivem e contagiando os que vivem a volta dela.
Muitas mulheres integrantes da OASE descobrem no conviver com o grupo, dons, habilidades que podem contribuir para a igreja e para a sociedade.
OASE em Florianópolis
No dia 17 de junho de 1910, foi estabelecida em Florianópolis a Associação de Senhoras, (Verein der Frauenhilfe) que deu origem a OASE.
O objetivo em 1910, estava na criação de uma Associação para Senhoras no Estrangeiro, programa que já existia na Alemanha. Inicialmente esta associação se propunha a trazer e manter em Florianópolis, enfermeiras e parteiras, atendendo famílias em suas necessidades de tratamento médico. Em 1915 a Associação contava com 135 integrantes, que se reuniam quinzenalmente no Salão Nobre da Escola Alemã.
No ano de 1941, com o advento da guerra e a necessidade de usarem a língua portuguesa, os grupos passaram a denominar-se OASE.
Hoje, as reuniões acontecem todas as terças-feiras, às 14,30 horas nas dependências do Salão da OASE, parte inferior da Igreja Luterana do Centro de Florianópolis. Nas reuniões, se faz presente o louvor ao Senhor, o meditar em Sua Palavra e a intercessão.
Atualmente participam das reuniões semanais, em média, 45 mulheres. A OASE arrecada dinheiro, através de cafés beneficentes, de almoços comunitários e de trabalhos manuais feitos pelas integrantes do grupo, estes recursos são repassados para pessoas carentes da comunidade ou fora dela. O Evangelho é o alicerce da OASE e o amor de Cristo é seu combustível.
O distintivo da OASE, é formado por uma cruz de âncora branca, sobre um fundo azul. Azul é a cor da fidelidade. Branco é a união de todas as cores e é o símbolo da luz radiante. Simboliza a alegria, a paz e a pureza. A âncora é um símbolo de esperança.
Usando o distintivo, as mulheres confessam: “Jesus Cristo é a nossa esperança, luz, alegria, paz e justiça. Queremos ser fiéis em transmitir esta mensagem ao mundo, em palavras e ações.”
Grupo de terceira idade da Comunidade Evangélica Luterana de Florianópolis - Centro que se reune
quinzenalmente às quintas feiras a partir das 14:30 horas.
Nosso grupo
A expressão terceira idade surgiu recentemente e já é popular em nosso vocabulário. Segundo Lalett o primeiro passo nesta direção foi dado em 1987 na França e em 1981 surgiu o primeiro grupo de estudo da terceira idade, na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Somos seres humanos e quando na infância, desejamos ser adolescentes; quando nesta fase, queremos ser adultos, ter nossa própria vida, liberdade de ir e vir, estamos cheios de sonhos, esperanças. Os anos vão passando e percebemos que nem tudo foi possível realizar.
Chega o tempo da aposentadoria, as marcas da idade estão em nossa face, mas seguimos com ânimo e disposição e com mais sonhos. Queremos fazer muitas coisas que antes não conseguimos, pela falta de tempo, correria de emprego, criação de filhos, aquisição de uma casa e assim por diante.
Nossos filhos saem de casa, começando nova vida, e nós vamos ficando sozinhos e muitas vezes sentimos solidão e nostalgia. Então, chegam os netos e esta nova etapa é de alegrias e de novo ânimo. Somos avós e os nossos netos são os filhos que já criamos, mas com uma bela cobertura de açúcar. Aqueles bebês fofinhos que agora podemos segurar sem pressa e com muito carinho, que vão falar vovô e vovó e nossos olhos se enchem de lágrimas de alegria.
Notamos aos poucos que nosso corpo cansa com mais facilidade, o espelho reflete o aparecimento de rugas, os cabelos ficam ralos e brancos, a pele tem manchas e está sem brilho, engordamos, mas seguimos com nossa vida, mais devagar, mas capazes. O olhar ainda conserva a alegria e disposição de viver. Um belo dia alguém nos cede lugar em um coletivo e percebemos que não foi por gentileza ou cavalheirismo, mas foi porque a pessoa neste gesto demonstra que devemos sentar ao invés de viajar de pé. Então cai a ficha! Estamos com jeito, porte e aparência de idoso, pertencendo à terceira idade.
O outono da vida está chegando e precisamos estar preparados para este fato. É um tempo muito bom e deve ser aproveitado com muita paz e tranquilidade. Muitos são os que afirmam que é a feliz idade, mas nem todos concordam com esta afirmação. Muitos idosos encaram a palavra como uma brincadeira e que não tem nada com a situação em que o idoso se encontra neste tempo de terceira idade.
As doenças e dores aparecem com frequencia e o corpo fica debilitado facilmente. A agilidade no caminhar diminui. Para sentar e levantar levamos alguns segundos a mais, e muitas vezes notamos que repetimos as mesmas estórias ou esquecemos de dizer ou fazer algo.
Com o envelhecimento da população, grupos de terceira idade foram surgindo para proporcionarem um tempo de convivência alegre e saudável para os idosos. Os governos em nível federal, estadual e municipal, possuem políticas para inserir o idoso em vários programas. É importante que a sociedade se conscientize de que precisamos cuidar e respeitar o idoso. Hoje a terceira idade é encarada como um tempo privilegiado para atividades livres da pressão profissional e familiar. Mas, sobretudo é importante educarmos nossas crianças, jovens e adultos para que tenham respeito, amor, carinho e paciência com seus vovôs e vovós.
Muitas paróquias e comunidades da IECLB espalhadas pelo país, tem seus grupos de terceira idade que se encontram para repartir suas histórias de vida.
O grupo da terceira idade da Paróquia Luterana de Florianópolis, por exemplo, foi fundado em 1991 e tem reuniões quinzenais, com muita alegria e descontração. Momento importante destes encontros é a mensagem bíblica proferida pelo Pastor. A mensagem bíblica traz alento e conforto para o ser humano em geral, mas com certeza para os idosos ela é um importante alimento para o espírito. Afinal, cuidamos do corpo com ginástica e dança sênior, então devemos também tratar do bem estar emocional e espiritual. Momento esperado dentro do grupo é trazer nomes de parentes e amigos para serem lembrados em oração.
O contato físico com abraços e sorrisos é sempre muito esperado. Para muitos idosos que moram sozinhos, estes encontros da terceira idade, são o programa aguardado, para partilhar momentos de carinho e afeto com os amigos/as.
A neuróbica, exercícios para o cérebro, também ajudam os idosos a desenvolver atividades com maior desenvoltura. A música, exercícios físicos, brincadeiras, são elementos importantes para o grupo ter entrosamento e diversão.
Em parceria com a universidade e prefeitura é possível ter um/a estagiária quinzenal, para alongamento e exercícios físicos, mesclados com brincadeiras de balões, bolas e outras atividades, onde o coletivo é enfatizado.
A parceria também nos proporciona comemorações conjuntas com outros grupos da cidade. Proporciona ainda o acesso às palestras de cunho social sobre saúde, direitos e deveres dos idosos, administração do seu ordenado e assim por diante.
Em várias ocasiões encontramos pessoas da terceira idade passeando em grupos nos mais variados locais. O grupo de Florianópolis acompanha esta tendência. São passa dias em hotel fazenda, sítio ou casa de praia de um integrante do grupo. Depois de vários meses e até anos, muitos são os que se lembram de um fato específico ocorrido em tal situação. É história e memória de pessoas felizes e de bem com a vida.
Um lanche gostoso também promove a confraternização entre o grupo e nestes momentos de conversas, são divididas decepções e dores do corpo e da alma e são multiplicadas alegrias e amizades.
Vale ainda registrar o número tão superior de mulheres que frequentam os grupos de terceira idade, em relação aos homens. Eles ainda são poucos e tímidos nos encontros.
Conviver com e na terceira idade é uma rica experiência e como cristãos podemos incentivar homens e mulheres a participarem de um grupo na sua comunidade. Muitas são as pessoas que pela história de vida são quietas e tímidas e em algum momento compartilham uma experiência de vida com as demais. É nesta hora que se torna visível a confiança e o bem estar deste ser humano em relação ao grupo. O conviver em grupo melhora a autoestima e traz qualidade de vida. Como igreja este convívio fraterno leva o ser humano a usar e aperfeiçoar os seus dons em relação ao próximo.